Minhas mãos estão
geladas
mas a alma, esta
segue aquecida.
No entrelaçar de
meus braços
o abraço solitário
protege meu corpo
do açoite do vento.
É tempo de tirar o
casaco do cabide
e de levá-lo ao sol
para neutralizar
o cheiro do tempo.
Casas fecham janelas
e portas
e luzes são acesas
mais cedo.
O chocolate quente
tem cheiro de quero
mais
e a névoa que se
dissipa pela manhã
remete a pensamentos
amenos
e à leveza de
espírito.
O inverno produz a
beleza do aconchego
e da busca de mãos
e redireciona
olhares
para a expectativa
alegre
da primavera que em
breve virá.
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