Chove intensamente e o céu é riscado por raios que acendem luzes indesejadas. O vento forte alimenta o medo gestado pela impotência e produz arrepios em corpos encolhidos em cantos de casas inseguras.
A mãe natureza, cansada de “padecer” no paraíso dos humanos, resolveu mostrar-se madastra. Nada mais de ser previsível como no passado. Estações adequadas aos seus perfis? Nem pensar!
O custo de ter muito mais do que pede a essência do existir, faz com que o adocicado sabor dos prazeres tenha um resíduo amargo, aos moldes da sacarina. Nos 3 Ds da vida tecnologizada o realce fica por contra do cultivo de desequilíbrio, destruição e desmandos.
Vidas são levadas por correntezas ou sepultadas por avalanches de lama. Vidas são ressequidas ao sol em áreas que sofrem síndrome de Saara. Vidas caminham sem rede de proteção na corda bamba da ilusão pós-moderna. Vidas seguem na escuridão de ser criação distante do Criador.
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